Acusados e Redimidos
Acusados e Redimidos – poema O Meu coração é uma poça de miséria enlameado desde os fundamentos uma baforada de pó que se esvai por entre os dedos Para que me queres meu querido Amado? Seria a primeira a trair-te se não fosse o teu chamado O meu coração é uma poça de lama imensa Não tem luz, nem os seus raios adentram na sujidade densa Meu amado, a minha mente natural não te almeja Produz imaginações afãs E maquina possuir luxurias, ouro e quinquilharias vãs Vejo-me perdida no meio desta mente distorcida O Teu Espírito puxa por mim, leva-me a pensar na Eternidade Mas a minha carne diz-me: “O amor de Deus está tão longe como a tua liberdade” Óh meu Pai, o pior é que é verdade A minha carne estava fadada à impiedade A pecaminosidade era o meu senhor Eu servia-lhe de coração e alma Pensava que isso era o meu esplendor Ainda assim, não estou livre de ti O meu espírito Clama pelo meu Grande amor Mas a minha carne diz: “Tu não pertences aí, As trevas continuam a ser a tua habitação, Pensavas que Deus te amava de coração?” Mas agora eu tenho resposta para ti Não permaneço no engano como antigamente É verdade que eu não mereço nada, Nem sequer moderadamente O amor de Deus não é meu merecimento O destino certo seria a chama do tormento A alma nas profundezas do inferno Onde o verme não morre e a visão é de terror. Estou consciente do meu pecado, É imenso como a eternidade Procura bem fundo, vais encontrar uma raiz É chamada raiz da podridão e começou em Adão Eu sei, eu sei O inimigo quer me acusar Com razão Mereço um tribunal em frente a uma multidão Sou culpada e sem justificação Mas tenho resposta, Inesperada, talvez, mas honesta. Pedi a Deus que revelasse os meus males, Tristeza imensa, a minha alma não presta Não é necessário que me acuses, Eu mesma me denuncio, Ó Deus Altíssimo, Criador do Universo, Te entrego a minha alma, está por um fio Meu acusador Não me consegues alcançar pois eu confesso mais crimes Do que tu possas imaginar Julgas que tu, em acusações, és mestre? Eu, por mim mesma, me entrego e rendo, Ao meu Deus confesso, sem medo, não me defendo. . Amado, leva-me ao tribunal, Se não fosse Teu sangue derramado, Minha cova seria fatal Conheces o meu coração e mente, Sabes que sou imperfeita, Uma poça enlameada, Um breve suspiro, desapareço, Não posso prometer constância, Meu coração é traiçoeiro, sem fragrância. Não esperes nada de mim, Lágrimas e tristeza são insistência, Uma poça de miséria, Sou como pó, morte é a minha essência Mas uma coisa minha alma almeja, Teu chamado alcançou-me, Por isso, sou aceita Agora és meu Senhor, Mostra-me o teu esplendor, sublime e superior O meu coração é iluminado pela Tua Glória, Dá-me a tua mão e guia-me, Retira-me da escuridão, Traz-me à tua memória Meus olhos na cruz fixados, Redimiste os acorrentados Sob a graça que a tua luz oferece, Pecados lavados, perdão consumado Meus olhos, são o teu amor refletido, Adoro-te, meu amado prometido. Por toda eternidade, irei estar, Espero, na tua aliança, para Te Adorar! Deixa um comentário Sessão iniciada como ministeriodocordeiro.com. Editar perfil. Sair? Campos obrigatórios marcados com * Message